segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

RESENHA: Orgulho e Preconceito (1995)

Oi gente, voltamosssssss :D E espero que com tudo! Eu estava meio na dúvida sobre o que fazer essa resenha. Andei lendo uns livros bem legais, vi filmes...Mas nenhum teve aquele tchan, sabe? Então resolvi ver uma coisa que eu já estava adianto faz tempo. Assisti essa semana à minissérie Orgulho e Preconceito ( a versão de 1995, com Colin Firth) e tenho muitas opiniões para dar.


Baseada no super-livro Orgulho e Preconceito, da escritora britânica Jane Austen, a série relata a história irmãs Bennets, cinco moças cujo futuro depende exclusivamente do matrimônio, e sua rotina após a chegada do rico e solteiro Sr. Bingley e seu amigo Sr. Darcy à vizinhança. Ambientado na Inglaterra do século XIX, o romance conta com idas e vindas, orgulho e preconceito (dã!) e, como já disse o The New York Times, “um misto engenhoso de histórias de amor e convivência social, inteligentemente embalado nas ambições e ilusões do povo provinciano”.



Além do enredo excelente garantido por Jane Austen, o filme conta com atores muito bons. Jennifer Ehle, por exemplo, interpreta Elizabeth Bennet com maestria. Ela consegue fazer com que a personagem continue com seu ar inteligente e sarcástico sem perder o lado amável que deixa seu comportamento aceitável para a época.

Além dela, Alison Steadman e Julia Sawalha foram, para mim, geniais. Sra. Bennet e Lydia me irritaram seriamente em boas partes da série. Eu adquiri um certo horror á Lydia Bennet. A garota era insuportável! A Sra. Bennet não passava muito distante, mas por mais irritante que ela fosse, ela só queria ver as filhas bem casadas e com um futuro promissor garantido e isso tira um pouco do horror que eu tive a ela. Steadman e Sawalha conseguiram capturar perfeitamente a essência da Sra. Bennet e de Lydia, respectivamente. Elas conseguiram representar a grande parte da sociedade burguesa da epóca, que era fútil e superficial.

Por outro lado, Jane e Sr. Darcy deixaram a desejar. Susannah Harker conseguiu fazer com que jane fosse um amor de pessoa, mas ela era pra ser a mais bonita das irmãs e, em minha opinião, ela só ganhava de mary e talvez de Kitty. Não que ela fosse feia, mas Jane deveria ter um rosto angelical e, por mais doce que Harker conseguisse ser no papel, ela não tinha um.

Da esquerda para a direita: Lydia, Elizabeth, Jane, Mary e Kitty

Colin Firth, por sua vez, fez um Sr. Darcy até que legal. Mas quase pareceu que Darcy era mudo de tão poucas falas que ele tinha no início da série (ok, talvez eu não deva culpar o Colin por isso). Além disso, Sr. Darcy ficou mais arrogante do que eu esperava. Talvez isso seja um ponto forte para alguns, mas ele me pareceu arrogante demais para culpar apenas a incapacidade de se relacionar com estranhos. Acho que parte do meu desgosto em relação ao Colin foi o fato de terem me feito muita propaganda em relação à série, especialmente em relação a ele. Outro ponto que me fez gostar do Firth um pouco menos foi o fato de eu amar o Matthew Macfadyen (interpreta Darcy no filme de 2005, com Keira Knightley) e até hoje achá-lo o Darcy perfeito. Colin Firth é um bom ator, mas foi ofuscado pelo Matthew.

Um ponto que eu ainda não decidi se gostei ou não foi o tamanho da minissérie. Seis episódios não foram necessários. Com cinco, a história continuaria cheia de detalhes (o que foi maravilhoso) e perderia o ar monótono dos dois primeiros capítulos. Mas, mesmo com os seis episódios, ainda vale a pena ver a série. Se você já é familiar da obra de Jane Austen, como eu, assista. Será uma ótima experiencia. Se não, é uma excelente maneira de ser introduzido ao mundo dos Bennets. Os detalhes maiores da história vão fazer com que alguns pontos fiquem mais claros do que no filme de 2005, por exemplo. Além de te dar a oportunidade de conhecer melhor personagens secundários. Charlotte Lucas me impressionou. Por tudo isso, essa adaptação de Orgulho e Preconceito merece:


Mas eu devo ressaltar: acho que boa parte da minha decepção foi a expectativa que criaram em mim sobre a minissérie. Você pode achar que essa versão da história dos Bennets valha muito mais que um 3.5.

Fiquem, por fim, com Darcy e Elizabeth dançando. Um ato memorável, visto que a parceira é apenas tolerável. (entendedores entenderão) 


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