segunda-feira, 20 de abril de 2015

Perdida.

Se tem uma coisa que eu gosto nessa vida é quando leio um livro bom (mas tão mesmo) que eu trocaria uma pizza de brigadeiro só para passar mais um tempinho lendo-o. A cereja no topo é quando a autora é brasileira.
Conheçam e se apaixonem por Perdida. 


Livro: Perdida
Autora: Carina Rissi
Editora: Verus
Páginas: 
ISBN: 4924862
SinopseSofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos... “Perdida” é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.


Primeiro, eu quero dar um abraço na pessoa que teve a ideia genial dessa capa.
Segundo, um abraço na autora.
Terceiro, quero sequestrar Ian Clarke.

Sophia é o nosso ponto de vista no livro, uma típica garota do século XXI atarefada e que não faz muita coisa, ao mesmo tempo. Ela tem uma fiel melhor amiga, um trabalho mais ou menos e um livro favorito que não sai da sua bolsa. Alô tia Jane Austen, Orgulho e Preconceito aqui de novo. E como qualquer garota do nosso século, ela tem uns certos problemas com seu celular logo no comecinho da história. Quem nunca teve vontade de descer junto com a descarga quando o celular cai no vaso? 


Tudo começa assim, de uma maneira tão rotineira e simples que pode deixar você naquele dilema "vou lá ler aquele livro que vi ontem na livraria ou persisto nesse e vejo no que dá?". Desiste não, Curioso, continua que vale a pena! Sophia se mete na primeira loja de celulares que vê, nem notando o fato que a vendedora ser um tanto quanto estranha e o celular ser uma máquina do tempo.

Sophia, a super engajada, desajeitada e sem papas nas línguas do século XXI vai parar no século XVIII, debaixo de uma árvore bem no meio do nada.

Senhoras, se o sonho de vocês era encontrar um príncipe em um cavalo branco galopando a sua ajuda, vocês acabaram de encontrá-lo. Ian Clarke é um sujeito inteiramente íntegro, um mocinho perfeito no modelo do século passado, bem trajado, com nenhum boné de aba reta ou calças caindo. Ele serve de modelo para sua irmã mais nova, Elisa, e após a morte dos seus pais, sua vida se resumiu a ela e as finanças da casa.

O problema é que apesar dessa maravilhosidade toda, nem ele e nem ninguém nunca iria acreditar na história da Sophia. Vinda do futuro? Pelo amor de Deus, nem o filme De volta ao futuro sonhava em ser lançado na época! Nossa mocinha começa uma procura insana para pistas de como voltar a sua casa. Poucas coisas que vieram com ela poderiam ajudar. Um par de all stars vermelhos, uma caneta bic, uma cartela de remédios para dor, sua edição de Orgulho e Preconceito, um pacotinho de ketchup e o maldito celular (essas bolsas femininas com passagem para Nárnia...).

A linguagem faz uma mescla perfeita entre a formalidade do cenário do século passado e as gírias engraçadas da Sophia. Inclusive, a autora solta curiosidades incríveis ao decorrer do livro sobre os costumes do séc. XVIII. Entretanto, a autora preferiu omitir a escravidão no Brasil, relevando o lado cruel da sociedade daquela época.

É um livro leve, engraçado e apaixonante. Gostei muito da Sophia, é uma protagonista que sabe o que quer, espirituosa e divertida. Por mais protagonistas fortes assim em livros, por favor. Obrigada.
O Ian... Já é um caso bem perdido (sem trocadilhos).
Trecho favorito:
Assim como este rio, você segue o seu curso. Se uma pedra aparece na sua frente, você simplesmente a contorna e tenta encontrar um novo caminho. E, assim como as águas deste rio correm em direção ao mar, eu sei que você corre em direção à sua casa.
Duas notícias finais: a continuação de Perdida já foi lançada e se chama Encontrada, e o livro vai virar filme (música ao fundo). Há grandes boatos que o casal protagonista será Bruna Marquezine e Chay Suece. Mas isso é crítica para outra resenha.
p.s.: mas não me agrada.

3 comentários:

  1. Kkk N agrada muita gente loly
    Amei a resenha, com certeza se manteve equilibrada em falar de Ian kkkk
    Parabéns pelo equilíbrio, so faria gritar em descrevê-lo
    Ian... <3

    ResponderExcluir
  2. Kkk N agrada muita gente loly
    Amei a resenha, com certeza se manteve equilibrada em falar de Ian kkkk
    Parabéns pelo equilíbrio, so faria gritar em descrevê-lo
    Ian... <3

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  3. Não deixei o senhor Clarke me abalar tanto, imagina se isso acontece... Ia ser tiro para todos os lados kkkkkk
    Que bom que gostou <3
    Beijão

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