É o seguinte: como qualquer pessoa, eu tenho alguns preconceitos literários.
Eu sei que a grande maioria desses são totalmente infundados, mas vocês precisam saber que eu muitas vezes tenho voto nulo diante do meu gosto de leitura, que tem poder próprio.
Se eu não tivesse ganho de presente O Planeta dos Macacos eu não teria cogitado a ideia de lê-lo, então é por isso que hoje eu coloco minhas mãozinhas na direção do céu e agradeço [a quem me presenteou (beijo Vivi e J.P.)]
Livro: O Planeta dos Macacos
Autor: Pierre Boulle
Editora: Aleph
Páginas: 216
ISBN-10: 8576572133
Sinopse:
Em pouco tempo, os desbravadores do espaço descobrem a terrível verdade: nesse mundo, seus pares humanos não passam de bestas selvagens a serviço da espécie dominante... os macacos. Desde as primeiras páginas até o surpreendente final – ainda mais impactante que a famosa cena final do filme de 1968 –, O planeta dos macacos é um romance de tirar o fôlego, temperado com boa dose de sátira. Nele, Boulle revisita algumas das questões mais antigas da humanidade: O que define o homem? O que nos diferencia dos animais? Quem são os verdadeiros inimigos de nossa espécie?
Tenho uma miúda experiência com ficção científica. A que mais me sobressai nesse momento é Brilho, que já foi resenha por aqui. Esse nunca foi meu estilo favorito, mas me deixa vidrada de tal forma que só uma ficção científica tem a capacidade de nos deixar de ressaca literária.
Apesar dos pesares, arriscarei falar um pouquinho sobre, então por favor, não me julguem se eu errar (muito).
Acredito que toda ficção científica começa com um enorme ponto de interrogação. É um novo mundo, totalmente descoberto. Enquanto em alguns livros esse momento desbravador é exaustivo, em O Planeta dos Macacos foi abençoado com um agradável início.