quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Entre o amor e a vingança.

Eu estava paquerando esse livro na livraria há algum tempo, mas com minha lista de virar o quarteirão de livros para ler, eu esqueci dele.
Surgiu a oportunidade e aqui estamos.
O ano é 1831 e, como me lembra a Jula Quinn, romances de época podem ser deliciosamente surpreendentes.

Livro: Entre o amor e a vingança
Autora: Sarah Maclean
Editora: Gutenberg 
ISBN: 858235293X
Sinopse: O que um canalha quer, um canalha consegue... Uma década atrás, o marquês de Bourne perdeu tudo o que possuía em uma mesa de jogo e foi expulso do lugar onde vivia com nada além de seu título. Agora, sócio da mais exclusiva casa de jogos de Londres, o frio e cruel Bourne quer vingança e vai fazer o que for preciso para recuperar sua herança, mesmo que para isso tenha que se casar com a perfeita e respeitável Lady Penélope Marbury.
Após um noivado rompido e vários pretendentes decepcionantes, Penélope ficou com pouco interesse em um casamento tranquilo e confortável, e passou a desejar algo mais em sua vida. Sua sorte é que seu novo marido, o marquês de Bourne, pode proporcionar a ela o acesso a um mundo inexplorado de prazeres. Apesar de Bourne ser um príncipe do submundo de Londres, sua intenção é manter Penélope intocada por sua sede de vingança - o que parece ser um desafio cada vez maior, pois a esposa começa a mostrar seus próprios desejos e está disposta a apostar qualquer coisa por eles até mesmo seu coração.




Penélope é uma mulher de 28 anos feitos, quase (ou talvez já esteja) beirando a solteirice, depois de um noivado acabado de modo desastroso e escandaloso, algo pela qual a coitadinha não tem responsabilidade nenhuma.
Ela tem quatro irmãs mais novas e uma responsabilidade em seus ombros.

Quando seu pai acrescenta um punhado de terras desejáveis ao seu dote, começam a brotar pretendentes de bueiros. Um deles é justamente o antigo dono delas, seu amigo de infância que perdeu tudo em um jogo de cartas. Inclusive sua personalidade gentil e meiga.

O que dizer de Michael, Lorde Bourne?
Tive vontade de batê-lo e então beijá-lo. Ele soa familiar e tão diferente. Um porto-seguro abandonado.
Durante todo o livro eu me mantive em cima do muro em relação ao Lorde Bourne. Ele tem essa personalidade peculiar de mocinhos de livro, dessas que a gente não gosta logo de cara. É um tanto quanto fascinante, confesso.

A história se desenrola como uma música antiga, aquela que seus pais adoravam e quando você se vê já está batucando com os dedos, tão conhecida aos ouvidos. É agradável, é tentadora na medida certa e tem seus encantos de livros de época.
Sarah trouxe uma nova vertente para essa geração a lá Julia Quinn (que eu gosto, mas confesso que volta e meia preciso de pausas gigantes), com diálogos bem construídos, personagens intrigantes e uma escrita acessível.

Apesar de tudo, a história não me fisgou o suficiente. Nada de nervoso para terminar, típico dos meus livros 5 estrelas, mas aqui temos um livro 4 estrelas que foi tão bom ler quanto comer um cupcake, devagar e delicioso na medida volto-para-ler-o-próximo-livro-da-saga. 😆 (não resisti, tive que usar um emoji nessa resenha porque agora descobri que posso botar isso aqui).

Frases favoritas: 
  • -Responda! Se não ele, quem, então? Quem você imagina que a aceitará? 
-Pelo visto, terei de aceitar a mim mesma. 
  • O problema com as mentiras é que era fácil demais acreditar nelas, mesmo quando éramos nós que as contávamos.  

4 de 5 borboestrelas 

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