terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

RESENHA: O diário secreto de Lizzie Bennet.

Lizzie Bennet... Vocês têm a sensação de conhecer esse nome de algum lugar?
Esse sobrenome... Hmm.
Vou dar uma pequena ajuda: um tal de Darcy (suspira).
Esse é o Orgulho e Preconceito diretamente do século XXI.
Meu nome é Loly Vieira e eu estou parecendo ridícula querendo imitar a personagem do livro/vlog.


Título: O diário secreto de Lizzie Bennet
Autores: Bearnie Su e Kate Rorick
Editora: Verus
ISBN: 9788576863410
Páginas: 364

Sinopse:Uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito, baseada na série The Lizzie Bennet Diaries.
Lizzie Bennet é uma jovem estudante de comunicação que resolve fazer um vlog como projeto para a faculdade, postando vídeos em que reflete sobre sua vida e a de suas irmãs. Quando dois amigos ricos e charmosos chegam à cidade, as coisas começam a ficar mais interessantes para as irmãs Bennet - e para os seguidores de Lizzie na internet.
De repente, Lizzie - que sempre se considerou uma garota bastante normal - se torna uma figura pública. Mas nem tudo acontece diante das câmeras. E, felizmente para nós, ela escreve um diário secreto...



Baseada diretamente dos mais de 100 vídeos do vlog 'The Lizzie Bennet diaries' que foi cocriado por (pasmem) Hank Green, irmão do autor John Green. Essa história saiu das telas do computador e ganhou um merecido livro um ano depois de ser a primeira série do YouTube a ganhar um Emmy.

Obrigada, Deus, por ter virado livro. 
Confesso que a avaliação "adaptação de Orgulho e Preconceito" não me atrai. É verdade que são os mesmos personagens escritos pela Jane Austen, a essência deles continua lá, mas a história em si se desenrola de uma maneira um tanto quanto diferente, original.

A Lizzie é uma estudante de pós-graduação de alguma-coisa-relacionada-a-comunicação e tem a
ideia fantástica de criar um vlog. Com a ajuda da sua melhor amiga Charlotte, participações das sua irmãs, Jane e Lydia, e interpretações de vários outros personagens, o vlog (e livro) se desenrolam.


O espírito inquieto e casamenteiro da Sra. Bennet é secular. Seu desejo desesperado de casar as filhas é irônico e beirando ao ridículo pelo ponto de vista de Lizzie. Imagine então quando dois homens ricos e solteiros acabam aterrizando em sua pequena cidade natal? O gentil e receptivo Bing Lee e seco e arrogante Willian Darcy são os mais novos alvos da mãe de Lizzie Bennet.

Você não leu Orgulho e Preconceito da Jane Austen? Está tudo bem. Acompanhará a história do mesmo jeito, terá que se esforçar naquele dilema eu-nunca-vou-gostar-desse-idiota-do-Darcy. E se você o leu... Vai odiar cair de amores um pouco mais pelo Darcy (suspira) e ficará fascinada como os autores criam peripécias que, com muita surpresa, acabam entrelaçando com o livro ambientado no século XVIII. Soa fantástico lê-lo pelas duas situações.
Da esquerda para a direita: Charlotte, Lizzie, Jane e Lydia no topo.

Uma das partes que eu mais vibrei no livro foi o quanto ele explorava um lado feminista na história. Bem levemente, mas ainda assim muito memorável. As três irmãs são fortes, destemidas e com personalidades firmes. Além da incrível Gigi Darcy, que nesse livro eu passei a amá-la.


Trechos favoritos
"Eu gosto de pensar que as mulheres não têm mais o hábito de viver e morrer pelo o que as pessoas pensam dela." 
"Curioso, mas eu senti muito pelo Darcy naquele momento. Existe um tipo de frustração que só as irmãs mais novas conseguem provocar. Por isso eu senti muito por ele. Fui atraída por ele. Enquanto ele estava ali de pé, inclinado sobre a mesa e esfregando a testa, tive que controlar a vontade de estender a mão e consolá-lo."

Eu sei que já me prolonguei muito, mas... Um pouquinho de Darcy, pode? 

Fonte do Ministério da Saúde: Mr. Darcy nunca é demais.

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