Título Original: NO
País de Origem: Chile
Dirigido por: Pablo Larraín
Lançamento: 9 agosto de 2012
Duração: 118 min
País de Origem: Chile
Dirigido por: Pablo Larraín
Lançamento: 9 agosto de 2012
Duração: 118 min
Sinopse: Depois de quinze anos de uma ditadura militar, o povo é chamado para votar se o General Augusto Pinochet fica no poder através de um plebiscito nacional. René trabalha em uma equipe que cria filmes e materiais promocionais na esperança de fazer o povo votar no "Não", para que Pinochet não continue no poder por mais oito anos. Enquanto isso, seu chefe está trabalhando na campanha do "Sim".
Apesar de se tratar de um assunto bastante delicado, NO ousou na forma de como abordá-lo. Dando uma relembrada naquela aula de história (confesso que peguei meu caderno rabiscado), lembro que a ditadura chilena foi a mais dura da América Latina. Nomes como Allende e Pinochet parecem familiares? Bom.
Financiado pelos EUA, o golpe militar no Chile ocorreu durante o governo de Allende, um sujeito que assumiu a presidência em 1970 e tinha interesse de implantar o socialismo de uma maneira bem mais branda que a revolução armada lá de Cuba. O golpe aconteceu apenas 3 anos depois.
Financiado pelos EUA, o golpe militar no Chile ocorreu durante o governo de Allende, um sujeito que assumiu a presidência em 1970 e tinha interesse de implantar o socialismo de uma maneira bem mais branda que a revolução armada lá de Cuba. O golpe aconteceu apenas 3 anos depois.
Em 1988 o próprio liderante, Pinochet, decidiu fazer um plebiscito por pura pressão que sofria. Votaria-se SIM ou NÃO para a sua permanência no poder.
Começou, assim, a histórica "campanha do no".
NO foi o primeiro filme chileno que assisti. Encantou-me os atores, a edição, o roteiro, a história em si. Gael García Bernal interpreta René Saavedra, um publicitário (posso dizer assim?) com um jeito bem singular em trabalhar. Há um grande motivo para aceitar participar da campanha do no, entretanto, aceitar o papel foi uma decisão que a recusa parecia o caminho mais fácil
Cartaz principal da campanha. |
A publicidade deveria estar repleta de cenas assombrosas, pessoas chorosas e árvores genealógicas com galhos em falta. Mas... Não! René trabalha de uma forma incrível nessa campanha, chega a ser até cômica. E perigosa, vale frisar. Pondo em risco não só a si, mas também a seu pequeno filho, no meio disso tudo.
Trailer:
Para um trailer legendado em português (a uol não cooperou comigo para colocá-lo aqui no blog).
A história é "verídica", em certos pontos há uma distorção hollywoodiana aí para nã perder a graça.
Um brinde aos incríveis professores de história e esse talento que alguns raros possuem de dar uma aula como se estivessem
narrando fatos vividos.
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