Foi gostoso demais ter um contato maior com vocês 2015 inteirinho <3
Que em 2016 seja repleto de leituras de mexer no coração e arrependimentos bons. Não entendeu? Então explico na postagem de hoje.
Existem os pequenos arrependimentos na vida.
Um deles é quando você tem uma informação meia-boca, uma oportunidade na porta e uma curiosidade tenebrosa. Resumindo: assistir o filme antes de ler o livro.
Pequei, gente, uma das pioras formas no mundo literário. Pequei mais ainda por achar o pecado delicioso.
Filme: O Doador de Memórias
Título original: The Giver
Dirigido: Phillip Noyce
Ano: 2014
Baseado no livro: O Doador de Memórias
Sinopse: Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.
O Doador de Memórias começa em preto e branco, para total assombro meu.
Em uma realidade paralela onde tudo é duas cores, metafórica e literalmente, três amigos estão prestes, ao que parece, de se formar e cada um tem o dom de ir para um lado. Lado esse que não cabe a eles escolherem.
Não existem intrigas, discussões, necessidade de ser superior ao outro, mas também não existe o companheirismo, a música, a dança, a gargalhada estrondosa e pouco se ama sem medidas. Nem mesmo sua família, que é mais como uma união do útil ao agradável.
Jonas (Brenton Thwaites) simplesmente foi pulado na cerimônia de "formatura", foi o último a ser encarregado a uma tarefa. A Anciã Chefe, protagonizada pela
Jonas recebe a notícia com uma mistura de horror e assombro, na medida certa. O seu novo destino todas as manhãs é agora a casa do O Doador (Jeff Bridges) afastada da cidade, um sujeito que é visto com um quêzinho de louco, mas que guarda dentro dele todos os fragmentos de memórias que alguma vez já passaram pelo mundo. As cores, os gritos de alegria, de dor, as guerras, as danças, tudo um pouco.
Ele toma uma perspectiva diferente da vida que todos conhecem. E decide manter a segurança de todos que (alerta de sentimento novo descoberto) ama, custe o que custar.
Um filme que tem Meryl Streep não se pode falar muito de atuação, eu sei, mas ouso dizer que gostei bastante.
Sou uma garota mais de livros, quem acompanha o blog sabe, mas me deliciei cada minuto nesse filme. Estou soando muito fã, não é?
Confira o trailer:
Música favorita da trilha sonora: Ordinary Human - one republic
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